quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ela não espera que ele volte, ela não espera que eles se reconciliem, mas ela precisa do seu tempo, tempo de cura, suas feridas estao abertas e só um toque de luz de seu anjo fariam elas se fecharem outra vez.. Ele não faz a minima idéia desse sentimento todo..ele esta ocupado demais pensando em como ele precisa voar livre e sem amarras para perceber que oque ela sente é real, real como a carne e o osso de seu corpo, sem obrigações, sem satisfações, só ela ali, de peito aberto pronta pra ser carregada por ele quando ele quiser.
Ela quer rir, ela quer gritar, ela quer discutir, ela que ser ela mesma sem precisar fazer caras e bocas, mas ela quer tudo isso ao lado do seu tão falado anjo.
Eles brigaram, ela grita e ele xinga, ela pede uma explicação e ele foge, ela fica vermelha de raiva e ele azul de orgulho, mas por mais que ela o odeie ele é o único que consegue a manter presa nele, o único que consegue fazer ela morrer de amores e ao mesmo tempo querer se matar de raiva, o único que consegue ter ela do lado e mesmo assim a fazer se sentir insegura. Ela olha suas fotos com tanta vontade de estar junto dele que parece que ela se trasnporta pro seu lado e sente seu cheiro ou seu abraço, as coisas que envolvem os dois são tão surreais que não fazem sentido, não faz sentido eles estarem separados assim como não faz sentido estarem juntos. E ele não sabe..simplesmente não sabe lidar com isso. Ela diz que ele é um anjo, mas ninguem acredita.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Insisto e insisto ser desse meu jeito, paro e penso: Porque ser assim se você ja viu um milhão de vezes que não da certo?
A resposta? Eu não faço a mínima idéia.
Ela conheceu um menino, menino com nome de anjo, anjo que entrou na sua vida sem ela pedir, mas entrou no momento em que mais estava querendo proteção.
E no lugar de suas asas ele deu seus braços, ela sentia que ali entre eles era o seu melhor abrigo, no começo tentou relutar dizendo que não acreditava em anjos, que ele não era real mas por mais que ela lutasse pior era e por mais que ela n acreditasse em anjos ele era SEU anjo.
Pouco ela se importava se os outros o vissem de outra maneira, ele foi chegando sorrateiro, foi chegando com calma, e quando ela olhou em volta ja estava cercada de suas nuvens e não via nenhum jeito aparente de voltar a colocar os pés no chão tao cedo. Ele é como se fosse onipresente, um anjo de verdade, onde ela olha se lembra de seu nome, se lembra das suas risadas e suas brincadeiras, porém, seu anjo esta lhe dando trabalho porque ela ainda não sabe se é um anjo do bem ou se é do mau. Ele vai embora e a deixa na mais alta nuvem do céu e a isola sem dizer se vai voltar ou quando vai voltar, mas quando volta o céu fica azul outra vez, o problema dos anjos é que eles não amam......ou será que amam?
Ela como uma mortal não sabe compreender a lingua dos anjos, mas quando estão juntos ele aprende sua lingua e ela se esforça pra tentar aprender a dele. Quem consegue entender a cabeça de um ser tão.... "não ser"? Ela chora por não poder ter ele sempre, mas ela sabe que anjos não podem proteger uma pessoa só e tem que voar livre, ela sabe, mas não entende. Chora por querer chamar seu nome e não poder, chora por ter que se controlar pra não tentar ir atras, chora por não saber se ela é simplesmente mais uma protegida ou "A" protegida, mas o principal motivo que ela chora é por ver ele partir e não ter certeza se ele vai voltar.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Be right back, with my thoughts

Desapaixonar -
v. tr.
1. Fazer perder a paixão a.
2. Sossegar (o ânimo).
v. intr. e pron.
3. Curar-se de paixão.

Uma sensação muito estranha, ela passa tempos chorando, sangrando, admirando e perdidamente apaixonada por ele, aquele alguém que quando passa ela sabe seu perfume e quando ele conversa com outra pessoa ela ja sabe todas suas possíves expressões, pois ela já tem todos os seus movimentos decorados em sua memória. Aquele que quando ela não via o seu dia simplesmente perdia o significado, mas também quando aparecia, seus olhos viravam dois holofotes que ficava até difícil disfarçar.
Mas e quando tudo isso simplesemente se acaba? quando tudo isso se apaga, agora ele é só mais uma pessoa em seu dia-dia, seu cérebro se esforça pra faze-la ainda brilhar por ele, mas seu coração diz que simplesmente não há mais nada, não há mais batidas rápidas e friozinhos na barriga, game-over. Sentados frente á frente na mesa do bar da faculdade, ela de óculos escuros se figindo ser invísivel e o encarando, o encarando para se forçar a enxergar o cara por quem ela se apaixonou, o cara por quem ela chorou e por quem ela perdeu inúmeras noite de sono, mas não há nada ali...simplesmente um amigo querido jogando truco, a garota já não fica mais nas nuvens quando o pega olhando pra ela disfarçadamente ou então quando ele tenta fazer uma gracinha com ela, coisas que quando aconteciam a levavam a outro mundo e a fazia sorrir pelo resto do dia. Ela se esforça, mas se conhece..quando ela se desapaixona não tem mais jeito, não há caminhos que voltem para aquele sentimento, ele fez sua escolha e tinha que estar preparado para suas consequencias, ela não esta mais ali como antes, saiu da moradia em que vivia na palma de sua mão, e ele foi expulso de seu coração, não há mais ele ali dentro, seu coração bate sozinho sem seu estímulo, outros garotos entram em sua vida, mas ele deixou marcas e isso ela não tem como negar, o coração dela tem uma grande marca com sua letra inicial e isso ela não tem como esconder.